MXRF11 ou imóveis físicos? Entenda em 5 fatos qual investimento é mais acessível, rentável e fácil para iniciantes.
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Você não precisa ter milhares ou milhões para começar a investir.
Com o valor de um playstation5, um smartphone, aquela roupa ou acessório de marca, é possível adquirir várias cotas e começar a receber dividendos mensais.
Investir em imóveis sempre foi visto como um caminho seguro para construir patrimônio.
Porém, o valor de compra desses ativos são bastante desmotivadores, muitas vezes.
Com o avanço dos fundos imobiliários, especialmente o MXRF11, essa decisão se tornou ainda mais complexa, mas com um leque muito maior de oportunidades.
Este artigo traz uma análise detalhada de pontos essenciais como:
investimento inicial;
renda mensal, liquidez (resgate de valores investidos) e custos associados aos investimentos;
Vamos ajudar você a tomar uma decisão informada e dar um primeiro passo certeiro.
Ao final, você terá uma visão clara de qual opção pode ser mais vantajosa para o seu perfil.

1. Investimento inicial: barreira ou oportunidade?
Barreiras de entrada e acessibilidade
Investir em imóveis físicos exige um valor elevado já no início. Em média, um apartamento padrão nas grandes capitais brasileiras pode ultrapassar R$ 300 mil.
Essa barreira de entrada impede que muitos iniciantes participem do mercado.
No caso do MXRF11, a realidade é diferente: com pouco mais de R$ 10 por cota, qualquer investidor pode começar a construir sua posição.
Essa diferença é visualizada no gráfico abaixo.
2. Renda mensal: consistência e reinvestimento
Um imóvel alugado pode gerar renda mensal entre 0,4% e 0,6% do valor do imóvel, descontando custos e eventuais períodos de vacância.
O MXRF11, historicamente, oferece rendimentos próximos ou superiores a 1% ao mês sobre o valor investido,
distribuídos de forma isenta de imposto de renda para pessoa física.
Essa vantagem permite que o investidor reinvista os dividendos e acelere o crescimento do patrimônio.
3. Valorização e retorno total (incluindo dividendos)
Nos últimos 5 anos, o MXRF11 apresentou valorização total acumulada de cerca de 59,8%, considerando valorização da cota mais reinvestimento dos dividendos.
Cidades como Vitória, Curitiba e Goiânia registraram alta real entre 16% e 40% (já descontada da inflação) no mercado imobiliário, segundo FipeZap.
4. Liquidez: a velocidade para acessar o dinheiro
Um dos grandes desafios do mercado imobiliário é a baixa liquidez. Vender um imóvel pode levar meses ou até anos, dependendo do mercado e do preço pedido.
Já as cotas do MXRF11 podem ser negociadas na Bolsa de Valores e vendidas em poucos dias,
o que garante maior flexibilidade para o investidor reagir a oportunidades ou emergências.
5. Custos: taxas e despesas que impactam o retorno
Imóveis físicos envolvem custos altos, como escritura, registro, ITBI, manutenção e corretagem, que podem comprometer a rentabilidade líquida.
No caso do MXRF11, os custos se resumem a taxas de corretagem (em algumas corretoras isentas) e a taxa de administração do fundo,
que já está descontada dos rendimentos distribuídos. A diferença no impacto final é significativa.
Conclusão:
Enquanto investir em imóveis físicos exige planejamento de longo prazo, empréstimos ou financiamento, o MXRF11 oferece uma porta de entrada imediata e sem burocracia.
Essa facilidade é crucial para quem busca começar pequeno, aprender no processo e aumentar o investimento gradualmente.
Embora imóveis físicos possam ser interessantes para diversificação e valorização patrimonial no longo prazo,
o MXRF11 proporciona acesso rápido, baixo custo e possibilidade de reinvestimento automático dos dividendos.
A escolha final depende do perfil de cada investidor, mas para quem quer começar sem esperar anos para juntar capital, o MXRF11 é uma alternativa poderosa.
Nº | Fonte | Link / Local |
---|---|---|
1 | Relatório Anual MXRF11 – B3 (PDF) | https://www.b3.com.br/data/files/BC/F0/29/07/D7E909105FE89209AC094EA8/Boletim%20FII%20-%2006M24.pdf |
2 | Informativo de Mercado Imobiliário – B3 (PDF) | https://www.datazap.com.br/wp-content/uploads/2025/03/fipezap-202502-comercial.pdf |
3 | Clube dos Poupadores – Variação anual do Índice FipeZap | https://clubedospoupadores.com/imovel/fipezap/variacao-anual |
4 | InfoMoney – Valorização de imóveis nas capitais | https://www.infomoney.com.br/minhas-financas/imoveis-valorizaram-ate-40-acima-da-inflacao-nos-ultimos-5-anos |
5 | Exame – Como calcular a valorização anual de um imóvel | https://exame.com/mercado-imobiliario/como-calcular-a-valorizacao-anual-de-um-imovel |
6 | Status Invest – Valor patrimonial e histórico de rendimentos MXRF11 | https://statusinvest.com.br/fundos-imobiliarios/mxrf11 |
7 | Investidor10 – Dados históricos e valorização do MXRF11 | https://investidor10.com.br/fiis/mxrf11 |
8 | DataZap – Índices de venda de imóveis e variação anual | https://www.datazap.com.br/indices-de-venda |