MXRF11 ou imóveis físicos: 5 fatos para quem começa com pouco

MXRF11 ou imóveis físicos? Entenda em 5 fatos qual investimento é mais acessível, rentável e fácil para iniciantes.

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Você não precisa ter milhares ou milhões para começar a investir.

Com o valor de um playstation5, um smartphone, aquela roupa ou acessório de marca, é possível adquirir várias cotas e começar a receber dividendos mensais.

Investir em imóveis sempre foi visto como um caminho seguro para construir patrimônio.

Porém, o valor de compra desses ativos são bastante desmotivadores, muitas vezes.

Com o avanço dos fundos imobiliários, especialmente o MXRF11, essa decisão se tornou ainda mais complexa, mas com um leque muito maior de oportunidades.

Este artigo traz uma análise detalhada de pontos essenciais como:
investimento inicial;
renda mensal, liquidez (resgate de valores investidos) e custos associados aos investimentos;

Vamos ajudar você a tomar uma decisão informada e dar um primeiro passo certeiro.

Ao final, você terá uma visão clara de qual opção pode ser mais vantajosa para o seu perfil.

Imagem realista dividida em dois cenários: à esquerda, prédio residencial moderno representando imóveis físicos; à direita, investidor brasileiro analisando gráficos do MXRF11 em notebook, em ambiente iluminado por luz natural com mesa de madeira clara, plantas e detalhes sutis em verde e azul que simbolizam estabilidade e crescimento.
© 2025 Feed Atualidades.

1. Investimento inicial: barreira ou oportunidade?

Barreiras de entrada e acessibilidade

Investir em imóveis físicos exige um valor elevado já no início. Em média, um apartamento padrão nas grandes capitais brasileiras pode ultrapassar R$ 300 mil.

Essa barreira de entrada impede que muitos iniciantes participem do mercado.

No caso do MXRF11, a realidade é diferente: com pouco mais de R$ 10 por cota, qualquer investidor pode começar a construir sua posição.

Essa diferença é visualizada no gráfico abaixo.

2. Renda mensal: consistência e reinvestimento

Um imóvel alugado pode gerar renda mensal entre 0,4% e 0,6% do valor do imóvel, descontando custos e eventuais períodos de vacância.

O MXRF11, historicamente, oferece rendimentos próximos ou superiores a 1% ao mês sobre o valor investido,

distribuídos de forma isenta de imposto de renda para pessoa física.

Essa vantagem permite que o investidor reinvista os dividendos e acelere o crescimento do patrimônio.

3. Valorização e retorno total (incluindo dividendos)

Nos últimos 5 anos, o MXRF11 apresentou valorização total acumulada de cerca de 59,8%, considerando valorização da cota mais reinvestimento dos dividendos.

Cidades como Vitória, Curitiba e Goiânia registraram alta real entre 16% e 40% (já descontada da inflação) no mercado imobiliário, segundo FipeZap.

4. Liquidez: a velocidade para acessar o dinheiro

Um dos grandes desafios do mercado imobiliário é a baixa liquidez. Vender um imóvel pode levar meses ou até anos, dependendo do mercado e do preço pedido.

Já as cotas do MXRF11 podem ser negociadas na Bolsa de Valores e vendidas em poucos dias,

o que garante maior flexibilidade para o investidor reagir a oportunidades ou emergências.

5. Custos: taxas e despesas que impactam o retorno

Imóveis físicos envolvem custos altos, como escritura, registro, ITBI, manutenção e corretagem, que podem comprometer a rentabilidade líquida.

No caso do MXRF11, os custos se resumem a taxas de corretagem (em algumas corretoras isentas) e a taxa de administração do fundo,

que já está descontada dos rendimentos distribuídos. A diferença no impacto final é significativa.

Conclusão:

Enquanto investir em imóveis físicos exige planejamento de longo prazo, empréstimos ou financiamento, o MXRF11 oferece uma porta de entrada imediata e sem burocracia.

Essa facilidade é crucial para quem busca começar pequeno, aprender no processo e aumentar o investimento gradualmente.

Embora imóveis físicos possam ser interessantes para diversificação e valorização patrimonial no longo prazo,

o MXRF11 proporciona acesso rápido, baixo custo e possibilidade de reinvestimento automático dos dividendos.

A escolha final depende do perfil de cada investidor, mas para quem quer começar sem esperar anos para juntar capital, o MXRF11 é uma alternativa poderosa.

Fonte Link / Local
1 Relatório Anual MXRF11 – B3 (PDF) https://www.b3.com.br/data/files/BC/F0/29/07/D7E909105FE89209AC094EA8/Boletim%20FII%20-%2006M24.pdf
2 Informativo de Mercado Imobiliário – B3 (PDF) https://www.datazap.com.br/wp-content/uploads/2025/03/fipezap-202502-comercial.pdf
3 Clube dos Poupadores – Variação anual do Índice FipeZap https://clubedospoupadores.com/imovel/fipezap/variacao-anual
4 InfoMoney – Valorização de imóveis nas capitais https://www.infomoney.com.br/minhas-financas/imoveis-valorizaram-ate-40-acima-da-inflacao-nos-ultimos-5-anos
5 Exame – Como calcular a valorização anual de um imóvel https://exame.com/mercado-imobiliario/como-calcular-a-valorizacao-anual-de-um-imovel
6 Status Invest – Valor patrimonial e histórico de rendimentos MXRF11 https://statusinvest.com.br/fundos-imobiliarios/mxrf11
7 Investidor10 – Dados históricos e valorização do MXRF11 https://investidor10.com.br/fiis/mxrf11
8 DataZap – Índices de venda de imóveis e variação anual https://www.datazap.com.br/indices-de-venda

 

 

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